Dhyána

O Controlo da frequência das Ondas Mentais - segundo o Grande Mestre Patañjali - o único e verdadeiro codificador histórico do Yoga.

..Chita... .. Vrtti...... Nirodha
(Mente) (Ondas) (Controlo)

O Yoga (que significa juntar , ou ligar, da raiz Yuj – diz-se Yudj = jugo) é um Sistema Integrado de Desenvolvimento Total do Ser Humano.

1. Explorando completamente todas as capacidades humanas positivas

1- visíveis, 2- latentes, 3- suspeitas, 4- insuspeitas

e isso deve ser feito sempre em Harmonia (sem desequilíbrios, sem que qualquer parte assuma um protagonismo desequilibrante sobre as restantes ou um avanço/atraso comprometedor)

e depois disso

2. Até assumir uma dimensão ultra corporal / Cósmica, o (Nirbíja) Samádhi – Iluminação, a Meta do Yoga, catapultando o Ser Humano para uma Lucidez Supra Humana (deixando a informação genética de forte percentagem animal, com centenas de milhões de anos, para trás), ligando-o à Base de toda a Memória e Sabedoria Cósmica.


Por exemplo os Ásana – Posições Psicobiofisicas, conferem uma resistência física, múscular, enegética, emocional e neurológica excepcionais, únicas e próprias do Yoga, preparando para a evolução mental, e para a passagem das altas energias (sem qualquer efeito secundário); o Yoganidrá – Técnicas do Relaxamento Físico, Emocional e Mental, permitem além de relaxamentos totais e de recuperações fulgurantes em poucos minutos, o desatar de nós neuro-psíquicos, e a auto resolução de situações insuspeitas e impenetráveis da complexa psique humana; os Mudrá – Gestos Reflexológicos e Energéticos, Feitos com as Mãos, exploram a antropológica relação cérebro/mão, e estimulam, o diálogo oposto das mãos com o cérebro, de forma directa e profunda; os Kriyá – Tonificação e Limpeza Orgânica, (e uma adequada e cuidada Alimentação ) proporcionam processos de desintoxicação intensos e completos, fruto duma sabedoria humana fisiológica natural insuspeita; os Mantra – Domínio dos Sons e da Harmonia, permitem lidar com poderosas forças sonoras com propriedades fortissimas; os Bandha – Dinamizações Musculares e Neuro-Endócrinas, permitem a actuação directa sobre os plexos nervosos, e glândulas endócrinas/hormonas, extraordinariamente vitalizantes, colocando o praticante num estado de permanente pico de Juventude, mas com a sabedoria dum hiper controlo e de uma sapiente condução; os Yama/Nyama – base de auto exigência e Fraterna do Yoga Primordial de raiz Matriarcal, ajudam a direccionar as altíssimas energias acumuladas e movimentadas (impedindo que entrem em descontrolo e provoquem lesões, não só físicas), estimulando a responsabilidade pessoal, e o trabalho anti-ego, e mantendo com clareza os propósitos do Yoga, e do praticante, sem desvios nefastos; o Pránáyáma – Exercícios Respiratórios de Influência Energética e Neurovegetativa, proporcionaram recargas energéticas, excepcionais, bem como a entrada no Sistema Nervoso Autónomo e nas funções neurovegetativas, e a consequente sensibilização com as micro correntes electro-nervosas, e também electro-químicas, (e também com as Nádí, linhas preferenciais, condutoras, da energia - os meridianos da acupunctura, das etnias de cor de pele amarela - e aos seus cruzamentos e aglomerados / plexos - os Chakra - lê-se Tchakra - nomeadamente os 7 Chakra Principais); despertando, lidando e conduzindo poderosas energias corporais, nomeadamente a Kundaliní, a Super Energia Residual do ADN, que só a Sabedoria multimilenar e também a prudência dos Grandes Mestres Iluminados do Yoga sabem correctamente despertar e manipular.

Tudo isto constitui a base da estabilidade e o tronco da pirâmide do Yoga, do qual Dhyána – Meditação, é o seu Cume Luminoso .
Sem isto, não há a Verdadeira Meditação; fora do Yoga , não existe a Verdadeira Meditação.


Meditação foi a forma “ocidental” de caracterizar / “traduzir” Dhyána, pois como esse conceito não existia deste lado do Globo, houve que adaptar um mote já existente, mas fizeram-no inexacta e inadequadamente, porque meditar queria dizer pensar, profundamente em algo! Ora Dhyána é o oposto da utilização da mente concreta - para os “ocidentais” o máximo; mas os Yogi (diz-se Yougui), embora inicialmente explorem a mente concreta (e depois a Abstracta e Artística) de forma Intensa, brilhante e única, depois, quando esta se torna um obstáculo grosseiro (e muitas vezes egocêntrico), elevam-se para Dimensões muito mais vastas até atingir a Potente zona Mental Supra Cognitiva , designada pelos anglo-Saxónicos – Overmind, para Além da Mente Concreta.

Então o nome genérico Dhyána, a Verdadeira Meditação, engloba 5 Degraus/Patamares, (dos quais Dhyána é um deles) desta Fantástica Sabedoria mental humana-Cósmica, que é o Yoga, e que são:

5. Prathyáhára, 4. Dháraná, 3. Dhyána, 2. Sabíja Samádhi, 1. Nirbíja Samádhi.

Cada um destes Patamares proporcionam o eficientíssimo domínio da mente, reflectido no Controlo da Frequência das Ondas Mentais , de forma equivalente à Escalada destes Patamares, atigindo enorme Elevação e Intensidade, desde a comum vigília - ß (beta), passando a a (alfa) e depois profundamente a ? (teta) e Superiormente a ? (delta).

Para percorrer estes difíceis 5 Degraus, dispõe o praticante de seis preciosos Grupos - Níveis Técnicos de Meditação, que lhe são facultadas à medida que evolui (nos 5 Patamares/Degraus), e que são:

6. Yantra Dhyána (Concentração em Yantra – Símbolos complexos);

5. Jápa Dhyána (utilizando Jápa - Sons Concentradores, verbalizados, murmurados, e/ou mentalizados);

4. Yantra Jápa Dhyána (Concentração em Yantra e no seu respectivo Bija Jápa);

3. Ajápa Jápa Dhyána, e Afins – Reservado (Concentração em funções orgânicas subtis mas evidentes);

2. Shákta Dhyána – Iniciático; (transmitido pelo Sat Guru – Grande Mestre);

1. Bhakti Shakti Dhyána – Profundamente Iniciático / quase inacessível (requer grande preparação e qualificação).

Para iniciar a Escalada dos Patamares/Degraus , ou os - 5 ESTADOS de CONSCIÊNCIA , os praticantes do Yoga treinam, começando pelo
5º Degrau - Prathyáhára – Abstracção dos Sentidos/Mergulho no Micro Cosmos Interior (e nas suas Fantásticas Sabedorias), até conseguirem abstrair-se completamente da envolvente (como a tartaruga que recolhe as suas extremidades - virando-as para dentro - descobrindo Tesouros).
Um teste a esta fase, que demora longos anos a dominar, é o de ligar uma fonte sonora (por ex: um rádio), e isso não perturbar o praticante, nem minimamente; depois, por ex.: próximo de um aeroporto, com um avião a aterrar (ou a descolar), isso não interferir com o seu recolhimento; de verdade; no Yoga e na Evolução não há fingimento - pois é nefasto fazer batota contra si próprio!
Estará então preparado, nessa altura, para os 4 últimos Degraus, designados no seu conjunto por Samyama – Juntar, como na Origem:

O seguinte 4º Degrau - Dháraná – Concentração Contínua, permitir-lhe-á focar toda a sua Mente (como uma lupa no foco) num só Objecto da Concentração, sem vacilar, e sem mover a atenção e o pensamento, nem uma fracção de instante. Um teste a esta fase consiste, por exemplo, em sugerir ao praticante alguns temas para análise, verificando se ele os consegue ignorar e manter-se firmemente focado no “objecto da Concentração”, dominando completamente a mente.
Só então estará preparado para Dhyána – Verdadeira Meditação , onde o praticante dispõe de um autêntico laser mental, experimentando a Supra Consciência, a Mente Supra Cognitiva.

Dominado Dhyána, abre-se a porta do SAMÁDHI (Iluminação) - Suprema Consciência Intelectiva (Buddhi) humana – Cósmica .
Até aqui o praticante explorava completamente todo o seu corpo, não confinando o cérebro ao limite craniano, mas sim usando também todo o sistema nervoso, periférico e autónomo, mas principalmente explorando todos os compartimentos cerebrais por utilizar, e encontrando o Melhor e mais Lúcido de Si.
Agora no 2º Patamar - Sabíja (com semente) Samádhi , dará o grande salto para ir beber à Grande e Permanente Memória e Sabedoria do Universo; treinando o convívio com as Outras Dimensões extra humanas, Superando-se Totalmente, assumindo uma Grandeza Cósmica.

Finalmente, o já Grande Mestre – Liberto (Mukta), vivenciará completamente e continuamente o Nirbíja (sem semente) Samádhi – A Grandiosa Meta do Yoga (a 9ª Etapa de Patañjali), quebrando a Roda do Samsára, vendo por de trás da Ilusão (Máyá), a Realidade de toda a Sabedoria Cósmica - "para além da aparência", sentindo e Sabendo que Tudo faz parte de si, e que ele é, também, o Todo, libertando-se do seu pequeno, mesquinho e ridículo ego, e ficando ao serviço da Grande Causa Universal - "Completando a Obra".

Nirbíja Samádhi é um Estado Supremo próprio da Caminhada Única do Verdadeiro Yoga . (Sámádhi, por ser um Estado de Consciência Últerior, nada tem a ver, por muito superior, com outros estados: Satori, Nírvana, … etc.) - não tenham ilusões.

Não existe pois Verdadeira Meditação fora do Yoga; para o intenso, disciplinado e longo treino da mente, até à Grande Superação e Capacidade Multi Dimensional é preciso recorrer a todas as Disciplinas Técnicas do Yoga, e à sua complexidade, as quais funcionam como um Grande Suporte e Auxiliar insubstituivel, forjando o adepto, com a disciplina, a limpeza, o aumento energético, a Concentração, a Condução, a Elevação e a Superacção. Tudo funcionando como uma Grande pirâmide sendo Dhyána/Samyama – Meditação/Samádhi o seu Cume Luminoso e único, e além disso, ter também como Guia um Verdadeiro Grande Mestre, que já Efectivamente tenha trilhado este Caminho (e não que lho tenham contado!).

- Os sopradores -
O resto, as desgarradas “meditações” das organizações de “meditação” fora do Yoga - do treino mental, etc. não levam a nada, a não ser a alguma tranquilidade e bem estar - sempre bem vindo nas sociedades do stress, da poluição, e da agressão ao ser humano, e à Natureza - mas que não passam de secas e pequenas migalhas, chispas moribundas, do Grande Banquete da Sabedoria, da LUZ, e do Poder da Sabedoria, que lhe é inerente, que aos pouco informados praticantes, nem sempre lhes é prometido, mas sempre lhes será negado. (Over Mind) e a Lucidez e Visão que daí lhe advêm.

O Caminho
No Yoga o Percurso é fundamental, sempre em direcção à Suprema Consciência; essa aproximação do praticante-Filósofo deve ser sempre constante e bem nítida, pois, caso inverso, estará a perder o seu tempo, contrariando os seus propósitos iniciais, e a Proposta do Yoga de constante e permanente não teórica Evolução de direcção única e bem precisa, de Concentração (e não de dispersão) - onde os meios deverão estar sempre de acordo, e serem sempre semelhantes, ao Grandioso Fim , sem nenhuma excepção.

 
 
 
 


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